2 septembre 2013

é difícil viver-se com o desconforto, mesmo quando ele se entranha na carne e nos olhos e passa a ser nosso.

têm sido dias em que não há nenhum propósito: acordar para ver o amor a morrer. e para o espicaçar, para que morra mais depressa.

não há propósito nenhum em dias destes. não há propósito nenhum na destruição das coisas belas.

os dias passam por nós e não lhes retiramos nem damos nada. não que não queiramos - mas já não há nada para dar.

3 commentaires: